segunda-feira, 4 de maio de 2015

Synchronicity - Paradise Of Light and Shadow (Fanfic)

"Rin!"
Eu estava perdida em um clarão absurdo. Não conseguia distinguir muita coisa, apenas uma silhueta bem distante de mim, que acenava e gritava meu nome:
"Rin! Eu estou aqui! Estou aqui pra você!"
Ao ouvir esta frase, meu coração apertou de melancolia! Não sei como, mas eu sabia a quem aquela voz pertencia e, mesmo chorando de tristeza, eu sorri e fui correndo em sua direção com um desejo abrupto de envolver a figura em meus braços e não soltar, para que ela nunca mais escapasse de mim!
Eu corria, chorava e sorria, tudo ao mesmo tempo! Sentia o sabor salgado das insistentes lágrimas na minha boca enquanto a sombra me chamava cada vez mais:
"Rin! Não precisa mais ter medo!"
Por mais que eu avançasse em sua direção eu parecia nunca chegar ao meu destino. A sensação de depressão cada vez mais tomando conta de mim enquanto perdia as forças e caía no chão. Estirada no solo eu olhava para a imagem da sombra ficando cada vez maior. Não sabia ao certo o que eu estava sentindo naquela hora. Aliás, eu não sabia o que eu estava sentindo em momento algum. Eu estava cansada de ser fraca, de nunca conseguir Chegar aonde quero só porque minha falta de capacidade me impede, sempre.
Enquanto a sombra aumentava de tamanho e tomava conta de todo o cenário eu ouvia mais e mais vozes, misturando-se e gerando um som infernal. Algumas vozes eram fracas e quase impossíveis de serem distinguidas, essas normalmente estavam entoando a canção que se tornara a maldição de todas as nossas vozes. Quando não era isso, estavam se lamuriando. Essas vozes eram como a minha.
Outras chamavam o meu nome. Eu nao conseguia ver nada, mas sentia como se as reconhecesse...risadas finas e cruéis também eram audíveis e, essas mesmas vozes, me mandavam cantar insistentemente.
Quando eu já não aguentava mais meus olhos se abrem, assustados.
Reconheci a luminosidade azul-clara da caverna onde passei mais da metade da minha vida  imprestável. Mais uma noite onde vejo aquela silhueta indefinível e acordo me sentindo um lixo! Levanto trêmula do chão e com o rosto molhado de lágrimas, vou fraquejando até a pequena fonte de água e molho meu rosto, e então paro para observar meu reflexo. Meus cabelos loiros e curtos...meus reluzentes olhos azuis...tudo isso dentro de um fino vestido simples e branco, de babados. Uma parte de mim quer atribuir essas minhas  características físicas a mais alguém, mas eu não faço a mínima ideia de o por quê disso.
Quando a água começa a tremer de leve eu levanto minha cabeça de maneira monótona e olho para trás. A gigante sombra que se levanta aos poucos me faz ter vontade de fugir, me encolher em um canto e chorar mas isso faria minha vida perder completamente o sentido. Eu vivo apenas para uma coisa, e estava na hora de fazer o que me foi destinado desde que me entendo por gente.
Eu me levanto e pego meu encharpe negro, enrolando-o envolta de meus braços. Caminho com meus pés descalços tocando o solo gélido até o outro lado da caverna, até a sombra.
Seus olhos gigantes e ameaçadores brilhavam com um amarelo insistente. Ele estava deitado, me esperando. Parecia ter acabado de despertar, assim como eu.
Sim, eu sei o que ele quer e sei também que somente eu posso proporcionar isso a ele, é para isso que vivo afinal. Para manter o ameaçador dragão longe do reino usando minha inútil energia-vital. Uma atitude bem heróica aos olhos de várias pessoas. Uma atitude "heróica" que já custou várias vidas, tomada contra a vontade de todos que estiveram no meu lugar um dia e morreram depois de certo período de tempo, nas lustrosas garras da besta-fera. Essas pessoas tinham o destino traçado tal como o meu.
Quando os olhos da criatura pousaram em mim, se tornaram ainda mais insistentes. Abaixei minha cabeça e segurei forte meu cordão contra o peito, a única lembrança que tenho de uma distante vida fora daquele mundo enclausurado em que vivo atualmente. Se ainda tenho um pontinho de esperança, é por causa desse presente.
Ergo a cabeça subitamente. Já é hora de parar de imaginar e começar o ritual antes que ele se zangue. Desenrolo meu encharpe e seguro em uma de suas pontas. Abro a boca e dela sai a música que, entoada melodiosamente com a minha voz, geram a mágica. Meu corpo se move no ritmo da música, meu encharpe esvoaça ao meu redor. Quem vê, conclui que está assistindo a um belo espetáculo. Quando canto, minha voz ecoa pelas paredes da caverna. Quando danço, meus pés nus parecem mal tocar o chão.
 Logo, reconheço as mesmas sençações de sempre: o tilintar da tornozeleira prateada presa em meu pé, o toque macio do encharpe sendo agitado no ar úmido em meu rosto, o vermelho que banha minhas mãos e seu gosto metálico enchendo minha boca pouco a pouco.  O dragão assistia ao meu castigo sendo executado com expressão de prazer.
Logo o cansaço torna-se insuportável, o mundo gira a minha volta e sinto o sangue quente escorrer da minha boca. Mais um pedaço da minha vida sendo jogado fora. Essa sempre foi e sempre será a única maneira de acalmá-lo.
Quando chego ao meu limite meus pés fraquejam e não são mais capazes de me sustentar. Caio no chão, sentindo uma forte pressão nos ouvidos e uma dor aguda na cabeça. A situação seria, no mínimo, desesperadora para a maioria das pessoas, mas já estou acostumada. Todos os dias eu realizo o mesmo feito, já sei o que vai me acontecer desde a primeira nota que escapa de minha garganta. A última visão que tenho antes de perder minha consciência é dele, rugindo e sacudindo a cabeça, como quem zomba da fraqueza da pobre mortal à sua frente.
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Olá população do Brasil!!
Tudo bem com vocês??
Bem, acho que vocês não devem saber, mas se tem uma coisa que eu gosto muito é de animes (aí está a resposta para todos vocês que me perguntam se eu gosto de animes por causa da minha foto de perfil, sim! Eu gosto! E gosto muito de SAO tambem ^^, mas eu queria que o Kirito ficasse com aquela garota que faz espadas que aparece na primeira temporada (eu sempre esqueço o nome dela) e não com a Asuna...) mas enfim, animes á parte, não estou aqui para falar de animes e sim de vocaloids!
Como a maioria das garotas que curtem animes eu também gosto muito de vocaloids! Mais especificamente dos Kagamines Len e Rin (não é só porque eles são um casal de gêmeos viu? Até porque existem várias versões em que eles não são gêmeos nas músicas u.u), se você não conhece vale a pena pesquisar. Só deixo avisado que eles cantam em japonês e com vozinhas bem finas ^^'
Tem uma trilogia de músicas deles que eu sou simplesmente fissurada, a trilogia de Synchronicity (espero que esteja escrevendo certo...) e, em um belo dia de tédio eu fui escrever o próximo capítulo de Rosa Assassina e me deu bloqueio criativo, aí eu resolvi escrever uma fanfic sobre qualquer coisa pra trazer a criatividade de volta e saiu esse pequeno pedaço de uma fanfic de Synchronicity que eu fiz :)
Se voces quiserem podem pesquisar na internet "Synchronicity Len e Rin", vale muito a pena ver, é bem bonito :D
E, se quiserem também, eu posso continuar a escrever pra vocês a minha versão da história dessa música (se vocês forem pesquisar irão ver que a história é bem nublada...você entende uma coisinha ali, outra aqui...vai pescando informações porque não dá pra entender tudo e, por isso, cada um tem sua versão diferente da história), basta vocês comentarem aqui embaixo que, assim que Rosa Assassina terminar, eu começo com essa Fanfic ;D
Beijos de morango pra vocês, FUI!!!!!!



Um comentário:

  1. Olha que loko, man. Ficou muito show *palmas e joga flores*
    Hey, deve ser interessante, vou pesquisar, até porque amo dragões =3
    Por mim pode continuar! Você escreve magnificamente C:

    ~Aguardando

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